quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Escola de Frankfurt - Fichamento Adorno


O texto de Theodor Adorno é uma critica ao que se chama de “industria cultural”, termo criado em meados do século XX com a intenção de substituir o antigo termo usado pela Escola Americana que era de “cultura de massa”. A diferença entre os termos é que na cultura de massa, o surgimento da cultura, é apartir das própria massa espontâneamente, relacionada diretamente a uma “arte popular”. Já o termo industria cultural é a união entre o que era considerado arte inferior (espontânea) com a serenidade da arte superior, criando algo mediano para atingir todas as pessoa, porém ambas saem perdendo nessa união.
A industria cultural tinha como objetivo a industrialização do espirito, transformando-o em apenas um espirito consumista (o qual servia para retroalimentar o próprio sistema capitalista) apartir da arte. A arte, por sua vez, era transformada em produto voltado para o consumo, perdendo assim toda sua autonomia.
A crítica que se faz  com relação a essa banalização da arte pela industria cultural, é a pseudo-individualização do produto, que aparenta estar em constante mudança mas, ao contrário disso, esconde uma estrutura que pouco muda, que é a motivação pelo lucro.
Outro problema observado por Adorno é a questão da racionalização das técnicas de distribuição que não se refere apenas ao processo de produção, mas sim na alienação causada em todos sentidos. A alienação criticada por Marx dos processos de produção, estão presentes também nos produtos que se apresentão como individuais.
            As técnica da industria cultural não diz respeito apenas ao modo de produção como nas artes, mas sim a distribuição e a reprodução mecânica.
            Dessa forma, a indústria cultural se preoculpou em criar ideologias ligadas integralmente aos produtos gerando assim esse espirito consumista e através dessa ideologia a consciência dos homens foi substituida pelo conformismo como  adverte Adorno:

“ As elucubrações da indústria cultural não são nem regras para uma vida feliz nem uma nova arte da responsabilidade moral, mas exortações a conformar-se naquilo atrás do qual estão os interesses poderosos” ( p. 293)

Bibliografia:           

ADORNO, Theodor. A indústria cultural. In: COHN, Gabriel (Org). Comunicação e indústria cultural. 4. ed. São Paulo: Nacional, 1978. p. 287-295.

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